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abr

Ser Colunista – O peso das expectativas: vamos falar sobre o futuro dos filhos?

Ser Colunista – O peso das expectativas: vamos falar sobre o futuro dos filhos?

No Ser Colunista desta semana, vamos falar sobre as exigências que os pais têm em relação ao futuro dos seus filhos. É natural que a família crie expectativas em relação a eles para que se tornem adultos bem-sucedidos, e isso muda de acordo conforme vão crescendo e adquirindo vontades próprias. Nesse cenário, é importante que elas sejam respeitadas para evitar frustrações de ambas as partes em algum momento.

Pensando por um lado, as expectativas podem ser boas até certo ponto, pois ajudam a planejar e alinhar desejos entre pais e filhos, mas é preciso tomar cuidado com a idealização de um destino “promissor” de acordo com os gostos pessoais dos genitores. Embora os pais queiram o melhor para seus filhos, esse “melhor” talvez não seja o ideal e nem o que vai fazê-los de fato felizes e realizados.

Conforme vamos amadurecendo, as nossas vivências podem se tornar projeções quando temos filhos, e tudo aquilo que não deu certo por algum motivo pode ser refletido neles para que possam de alguma forma concretizar nossos desejos reprimidos, experiências, frustrações e assim por diante. É a partir daí que pode surgir a idealização, que ignora a realidade e preza sempre pela perfeição todas as expectativas dos adultos, que geralmente são projetadas nos filhos ainda na infância.

É claro que não podemos ter controle de tudo o que acontece em nossas vidas, e na dos filhos não seria diferente. Em algum momento da sua história o seu sonho por exemplo pode ter sido cursar uma faculdade de administração (e você não conseguiu alcançar esse objetivo) e a do seu filho seja cursar engenharia, e não há nada de errado caso ele sinta vontade de fazer o que realmente gosta; isso é completamente saudável e não há nada de errado em respeitar a preferência dele.

Sabemos que os pais querem apenas o bem de seus filhos, mas as expectativas em excesso podem ser prejudiciais ao longo da criação. Quando os pais são muito exigentes e fazem cobranças desmedidas ainda na infância, as crianças podem crescer com problemas de autoestima e se sentirem inseguras durante tomadas de decisão, já que as suas preferências são ignoradas pelos pais, fazendo com que só se sintam amados caso sigam algum tipo de padrão exigido.

Quando impor as próprias vontades é o único caminho entre a relação da família para com seu(s) filho(s) e vice e versa, isso acaba gerando um certo clima desconfortável em casa, propiciando desentendimentos e embates que poderiam ser facilmente evitados com um pouco mais de flexibilidade e tolerância de ambas as partes. Nesses casos, é conveniente criar um ambiente propício para o diálogo e a compreensão, possibilitando que eles olhem algumas situações por outro ângulo, e que façam escolhas conscientes no decorrer de suas vidas.

Apesar das expectativas criadas, é importante que os pais reconheçam e apoiem os interesses e talentos individuais de seus filhos, permitindo-lhes explorar e desenvolver seus próprios caminhos no mundo. O futuro dos filhos é uma jornada que eles devem percorrer por si mesmos, e a família possui um papel crucial em fornecer o amor, o apoio e a orientação necessários para que possam alcançar seu potencial máximo, independentemente de onde isso os leve.

Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser

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Ser Colunista – O peso das expectativas: vamos falar sobre o futuro dos filhos?

Ser Colunista – O peso das expectativas: vamos falar sobre o futuro dos filhos?

No Ser Colunista desta semana, vamos falar sobre as exigências que os pais têm em relação ao futuro dos seus filhos. É natural que a família crie expectativas em relação a eles para que se tornem adultos bem-sucedidos, e isso muda de acordo conforme vão crescendo e adquirindo vontades próprias. Nesse cenário, é importante que elas sejam respeitadas para evitar frustrações de ambas as partes em algum momento.

Pensando por um lado, as expectativas podem ser boas até certo ponto, pois ajudam a planejar e alinhar desejos entre pais e filhos, mas é preciso tomar cuidado com a idealização de um destino “promissor” de acordo com os gostos pessoais dos genitores. Embora os pais queiram o melhor para seus filhos, esse “melhor” talvez não seja o ideal e nem o que vai fazê-los de fato felizes e realizados.

Conforme vamos amadurecendo, as nossas vivências podem se tornar projeções quando temos filhos, e tudo aquilo que não deu certo por algum motivo pode ser refletido neles para que possam de alguma forma concretizar nossos desejos reprimidos, experiências, frustrações e assim por diante. É a partir daí que pode surgir a idealização, que ignora a realidade e preza sempre pela perfeição todas as expectativas dos adultos, que geralmente são projetadas nos filhos ainda na infância.

É claro que não podemos ter controle de tudo o que acontece em nossas vidas, e na dos filhos não seria diferente. Em algum momento da sua história o seu sonho por exemplo pode ter sido cursar uma faculdade de administração (e você não conseguiu alcançar esse objetivo) e a do seu filho seja cursar engenharia, e não há nada de errado caso ele sinta vontade de fazer o que realmente gosta; isso é completamente saudável e não há nada de errado em respeitar a preferência dele.

Sabemos que os pais querem apenas o bem de seus filhos, mas as expectativas em excesso podem ser prejudiciais ao longo da criação. Quando os pais são muito exigentes e fazem cobranças desmedidas ainda na infância, as crianças podem crescer com problemas de autoestima e se sentirem inseguras durante tomadas de decisão, já que as suas preferências são ignoradas pelos pais, fazendo com que só se sintam amados caso sigam algum tipo de padrão exigido.

Quando impor as próprias vontades é o único caminho entre a relação da família para com seu(s) filho(s) e vice e versa, isso acaba gerando um certo clima desconfortável em casa, propiciando desentendimentos e embates que poderiam ser facilmente evitados com um pouco mais de flexibilidade e tolerância de ambas as partes. Nesses casos, é conveniente criar um ambiente propício para o diálogo e a compreensão, possibilitando que eles olhem algumas situações por outro ângulo, e que façam escolhas conscientes no decorrer de suas vidas.

Apesar das expectativas criadas, é importante que os pais reconheçam e apoiem os interesses e talentos individuais de seus filhos, permitindo-lhes explorar e desenvolver seus próprios caminhos no mundo. O futuro dos filhos é uma jornada que eles devem percorrer por si mesmos, e a família possui um papel crucial em fornecer o amor, o apoio e a orientação necessários para que possam alcançar seu potencial máximo, independentemente de onde isso os leve.

Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser

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