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17

set

Ser Colunista – A importância da comunicação respeitosa no desenvolvimento infantil

Ser Colunista – A importância da comunicação respeitosa no desenvolvimento infantil

Neste Ser Colunista, vamos falar sobre a comunicação não violenta (CNV). Trata-se de uma ferramenta essencial para ensinar as crianças a expressarem suas emoções de forma saudável, resolverem conflitos e fortalecerem suas relações. No ambiente familiar, sua prática pode transformar a maneira como nos conectamos com nossos filhos, promovendo respeito, empatia e compreensão.

Para aplicá-la no dia a dia, o primeiro passo é observar os comportamentos e as situações sem julgamentos. Muitas vezes, quando uma criança age de forma desafiadora, tendemos a rotulá-la como “teimosa” ou “malcriada”. Na CNV, porém, buscamos descrever o que está acontecendo de forma objetiva, sem colocar rótulos. Ao invés de dizer “Você é bagunceiro”, por exemplo, podemos optar por uma frase como “Notei que seus brinquedos ficaram espalhados pela sala”. Isso evita que a criança se sinta atacada e facilita a compreensão do que precisa ser feito.

Após observar a situação, é importante ajudar a criança a identificar seus sentimentos. Muitas vezes, os pequenos ainda estão aprendendo a nomear suas emoções e, por isso, nossa orientação é essencial. Perguntas como “Você está se sentindo frustrado porque não conseguiu montar o quebra-cabeça?” ajudam a criança a reconhecer o que está sentindo e a processar essas emoções de forma saudável.

Além disso, todo comportamento está ligado a uma necessidade não atendida. Quando uma criança grita, bate ou chora, geralmente ela está tentando comunicar uma necessidade importante, mesmo que de maneira inadequada. Ao perguntar “O que você precisa agora?” ou “Como posso te ajudar?”, damos a ela a oportunidade de expressar suas necessidades de forma clara e consciente.

Outro aspecto da CNV é fazer pedidos claros e respeitosos em vez de dar ordens. Isso significa que, ao invés de dizer “Pare de gritar agora”, podemos reformular para algo como “Eu gostaria que você falasse mais baixo, por favor”. Dessa maneira, ensinamos as crianças a lidarem com o diálogo de forma positiva e respeitosa, além de compreenderem o impacto de suas ações nos outros. Também é essencial praticar a escuta ativa com empatia. Ouvir sem interromper ou julgar faz com que a criança se sinta compreendida e respeitada. Validar seus sentimentos com frases como “Entendo que você está triste porque seu amigo não quis brincar hoje” é um passo fundamental para que ela se sinta ouvida e acolhida.

Quando a comunicação não violenta é praticada em casa, cria-se um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sentem livres para expressar seus sentimentos e necessidades. Isso fortalece o vínculo familiar e contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais importantes, como empatia, auto regulação emocional e resolução de conflitos. Aplicar a CNV exige paciência e prática, mas seus resultados são transformadores. Ao ensinar nossas crianças a se comunicarem com respeito, estamos ajudando a formar adultos mais conscientes, empáticos e prontos para enfrentar os desafios do mundo de maneira positiva. Que tal começar a praticar hoje?

Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser

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Ser Colunista – A importância da comunicação respeitosa no desenvolvimento infantil

Ser Colunista – A importância da comunicação respeitosa no desenvolvimento infantil

Neste Ser Colunista, vamos falar sobre a comunicação não violenta (CNV). Trata-se de uma ferramenta essencial para ensinar as crianças a expressarem suas emoções de forma saudável, resolverem conflitos e fortalecerem suas relações. No ambiente familiar, sua prática pode transformar a maneira como nos conectamos com nossos filhos, promovendo respeito, empatia e compreensão.

Para aplicá-la no dia a dia, o primeiro passo é observar os comportamentos e as situações sem julgamentos. Muitas vezes, quando uma criança age de forma desafiadora, tendemos a rotulá-la como “teimosa” ou “malcriada”. Na CNV, porém, buscamos descrever o que está acontecendo de forma objetiva, sem colocar rótulos. Ao invés de dizer “Você é bagunceiro”, por exemplo, podemos optar por uma frase como “Notei que seus brinquedos ficaram espalhados pela sala”. Isso evita que a criança se sinta atacada e facilita a compreensão do que precisa ser feito.

Após observar a situação, é importante ajudar a criança a identificar seus sentimentos. Muitas vezes, os pequenos ainda estão aprendendo a nomear suas emoções e, por isso, nossa orientação é essencial. Perguntas como “Você está se sentindo frustrado porque não conseguiu montar o quebra-cabeça?” ajudam a criança a reconhecer o que está sentindo e a processar essas emoções de forma saudável.

Além disso, todo comportamento está ligado a uma necessidade não atendida. Quando uma criança grita, bate ou chora, geralmente ela está tentando comunicar uma necessidade importante, mesmo que de maneira inadequada. Ao perguntar “O que você precisa agora?” ou “Como posso te ajudar?”, damos a ela a oportunidade de expressar suas necessidades de forma clara e consciente.

Outro aspecto da CNV é fazer pedidos claros e respeitosos em vez de dar ordens. Isso significa que, ao invés de dizer “Pare de gritar agora”, podemos reformular para algo como “Eu gostaria que você falasse mais baixo, por favor”. Dessa maneira, ensinamos as crianças a lidarem com o diálogo de forma positiva e respeitosa, além de compreenderem o impacto de suas ações nos outros. Também é essencial praticar a escuta ativa com empatia. Ouvir sem interromper ou julgar faz com que a criança se sinta compreendida e respeitada. Validar seus sentimentos com frases como “Entendo que você está triste porque seu amigo não quis brincar hoje” é um passo fundamental para que ela se sinta ouvida e acolhida.

Quando a comunicação não violenta é praticada em casa, cria-se um ambiente seguro e acolhedor, onde as crianças se sentem livres para expressar seus sentimentos e necessidades. Isso fortalece o vínculo familiar e contribui para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais importantes, como empatia, auto regulação emocional e resolução de conflitos. Aplicar a CNV exige paciência e prática, mas seus resultados são transformadores. Ao ensinar nossas crianças a se comunicarem com respeito, estamos ajudando a formar adultos mais conscientes, empáticos e prontos para enfrentar os desafios do mundo de maneira positiva. Que tal começar a praticar hoje?

Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser

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