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08

abr

Combate ao bullying deve ser um trabalho contínuo de professores e alunos

Combate ao bullying deve ser um trabalho contínuo de professores e alunos

Se até os anos 1990 o bullying – importunação constrangedora entre crianças e adolescentes – era considerado algo natural e inevitável, hoje são conhecidos os efeitos nocivos que esta prática pode provocar nos indivíduos em longo prazo. Por isso, desde 2016, no dia 7 de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Bullying.

O Congresso Nacional criou a data para o debate e a reflexão após o massacre de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno invadiu sua antiga escola e abriu fogo em uma sala de aula. Episódios como esse se repetem em diversos pontos do mundo e, na maioria das vezes, estão ligados a episódios de bullying.

Apesar das consequências sérias, o tema é abordado com leveza no Colégio SER, em Taboão da Serra, na Grande SP. “Apresentamos o assunto com um bate-papo com os alunos. Além de questões de orientação para atitudes que podem contribuir para o aparecimento de bullying, trabalhamos de acordo com cada faixa etária, sempre com o objetivo de fomentar o olhar empático para todos os alunos e colaboradores”, conta a orientadora pedagógica do Colégio SER, Alessandra Finoti Quessada.

Com 25 anos de experiência com crianças e adolescentes, Alessandra identifica um ponto em comum nos casos de bullying. “Procuramos abordar o tema a partir do tema brincadeira, pois percebemos que os jovens que cometem bullying sempre dizem que estavam brincando. A partir daí, norteamos a conversa com a seguinte constatação: ‘quando sua brincadeira constrange o outro, não é só brincadeira. É desrespeito’. E, então, começa a reflexão e surge uma série de questionamentos sobre o que eles entendem por brincadeiras”, detalha.

Em 2022, além das rodadas de conversa, o Colégio SER preparou uma série de atividades, como esquete teatral e produção de artes plásticas para abordar o bullying em diversas frentes para os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. As ações seguem durante o ano com os programas Líder em Mim, Ser do Bem e Equipe Farol, que promovem a empatia e competências socioemocionais nos alunos.

Acolhimento

Quando o assunto é bullying, todos os alunos envolvidos precisam de apoio da comunidade escolar. “A escuta é parte fundamental do nosso trabalho no colégio SER. As abordagens são diferentes, mas é preciso acolher também o agressor, pois, muitas vezes, ele já sofreu bullying ou vive uma situação de agressão fora do contexto escolar. Isso acaba contribuindo para a reprodução dessa violência”, revela Alessandra.

Na outra ponta, acontece o acolhimento às vítimas do bullying. “Elas também são acolhidas e cuidadas. É um momento de fragilidade em que é necessário oferecer todo apoio escolar. Precisamos fortalecer a pessoa e enaltecer as potencialidades do aluno e, nesse contexto, as famílias são contactadas, pois entendemos que essa união é fundamental para que ocorra a quebra do ciclo vicioso do bullying”, afirma a coordenadora pedagógica.

O impacto das ações preventivas e de acolhimento já refletiram na melhora do ambiente entre os alunos. “O impacto é bastante positivo, notamos que os casos diminuíram e, quando acontecem, são situações facilmente resolvidas”, conclui.

*Publicação original disponível no portal Guia do Bebê

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Combate ao bullying deve ser um trabalho contínuo de professores e alunos

Combate ao bullying deve ser um trabalho contínuo de professores e alunos

Se até os anos 1990 o bullying – importunação constrangedora entre crianças e adolescentes – era considerado algo natural e inevitável, hoje são conhecidos os efeitos nocivos que esta prática pode provocar nos indivíduos em longo prazo. Por isso, desde 2016, no dia 7 de abril é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Bullying.

O Congresso Nacional criou a data para o debate e a reflexão após o massacre de Realengo, no Rio de Janeiro, quando um ex-aluno invadiu sua antiga escola e abriu fogo em uma sala de aula. Episódios como esse se repetem em diversos pontos do mundo e, na maioria das vezes, estão ligados a episódios de bullying.

Apesar das consequências sérias, o tema é abordado com leveza no Colégio SER, em Taboão da Serra, na Grande SP. “Apresentamos o assunto com um bate-papo com os alunos. Além de questões de orientação para atitudes que podem contribuir para o aparecimento de bullying, trabalhamos de acordo com cada faixa etária, sempre com o objetivo de fomentar o olhar empático para todos os alunos e colaboradores”, conta a orientadora pedagógica do Colégio SER, Alessandra Finoti Quessada.

Com 25 anos de experiência com crianças e adolescentes, Alessandra identifica um ponto em comum nos casos de bullying. “Procuramos abordar o tema a partir do tema brincadeira, pois percebemos que os jovens que cometem bullying sempre dizem que estavam brincando. A partir daí, norteamos a conversa com a seguinte constatação: ‘quando sua brincadeira constrange o outro, não é só brincadeira. É desrespeito’. E, então, começa a reflexão e surge uma série de questionamentos sobre o que eles entendem por brincadeiras”, detalha.

Em 2022, além das rodadas de conversa, o Colégio SER preparou uma série de atividades, como esquete teatral e produção de artes plásticas para abordar o bullying em diversas frentes para os alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. As ações seguem durante o ano com os programas Líder em Mim, Ser do Bem e Equipe Farol, que promovem a empatia e competências socioemocionais nos alunos.

Acolhimento

Quando o assunto é bullying, todos os alunos envolvidos precisam de apoio da comunidade escolar. “A escuta é parte fundamental do nosso trabalho no colégio SER. As abordagens são diferentes, mas é preciso acolher também o agressor, pois, muitas vezes, ele já sofreu bullying ou vive uma situação de agressão fora do contexto escolar. Isso acaba contribuindo para a reprodução dessa violência”, revela Alessandra.

Na outra ponta, acontece o acolhimento às vítimas do bullying. “Elas também são acolhidas e cuidadas. É um momento de fragilidade em que é necessário oferecer todo apoio escolar. Precisamos fortalecer a pessoa e enaltecer as potencialidades do aluno e, nesse contexto, as famílias são contactadas, pois entendemos que essa união é fundamental para que ocorra a quebra do ciclo vicioso do bullying”, afirma a coordenadora pedagógica.

O impacto das ações preventivas e de acolhimento já refletiram na melhora do ambiente entre os alunos. “O impacto é bastante positivo, notamos que os casos diminuíram e, quando acontecem, são situações facilmente resolvidas”, conclui.

*Publicação original disponível no portal Guia do Bebê

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