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16

jul

A Importância do Estudo das Diversidades Culturais no Ensino de Línguas Estrangeiras

A Importância do Estudo das Diversidades Culturais no Ensino de Línguas Estrangeiras

A palavra “diversidades” é bastante comentada nos discursos atuais. Geralmente, está associada ao conceito de amplo de variado, de atenção para pluralidade existente em nossa sociedade, como algo positivo e que se deve conquistar. Tratar do diverso, entretanto, apresenta uma complexidade intrínseca, que mesmo após anos de discussão, prossegue como foco de buscas constantes.

Quando nos dedicamos a pensar sobre as diferenças culturais no ensino de línguas, é notável a amplitude do conceito e a possibilidade de estudos em distintas áreas de análise. Ensinar um idioma se configura muito mais do que saber todas as regras gramaticais da recomendada Gramática Bilíngue do momento. É preparar os estudantes para que possam se expressar em contextos que podem ser diferentes de seus planos habituais; e demonstrar que no uso de uma língua estrangeira poderão integrar-se em sociedades de outros indivíduos que sentem e significam o mundo de maneiras e sentidos diferentes dos seus.

Quando abordamos pessoas de outras nacionalidades e as cumprimentamos, conforme nossas tradições culturais brasileiras, por exemplo, beijando sua bochecha ou tocando em seu braço, são atitudes que podem gerar situações totalmente desconfortáveis entre os falantes nativos que leem esses gestos como algo desrespeitoso, pois, para algumas culturas, essas ações somente são realizadas em momentos de muita intimidade. Assim, mesmo sabendo as estruturas gramaticais, o aluno também deve compreender as visões culturais do outro, para dimensionar possíveis conflitos que gerem a ruptura de uma relação que poderia ser duradoura e com muitas aprendizagens.

Considero para mim, como professora e aprendiz eterna da vida, ser necessário sensibilizar os alunos para que encontrem estratégias para lidar com essas situações, da maneira mais agradável possível, visto que, esses momentos podem gerar prazer por conhecer realidades diferentes, ou choques culturais tão grandes que elevem ao descontentamento de todos os envolvidos. É muito importante os estudantes entenderem que não é somente sobre respeitar as diferenças, mas, sim, compreender e respeitar a liberdade do outro ser quem realmente é, sem deixarmos, é claro, de termos nossas identidades brasileiras.

Segundo o escritor francês Bernard (2005, p. 77), a diversidade cultural não seria “estática, rígida e contábil”, portanto, a nossa visão sobre essas diferenças deve estar relacionada com a atualização constante que o mundo perpassa, participante de um processo vivo e dinâmico, em nossas essências enquanto seres humanos livres e culturais.


Bruna de Souza Silva
Professora de espanhol
Fundamental I (EFAI) – Colégio Ser

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A Importância do Estudo das Diversidades Culturais no Ensino de Línguas Estrangeiras

A Importância do Estudo das Diversidades Culturais no Ensino de Línguas Estrangeiras

A palavra “diversidades” é bastante comentada nos discursos atuais. Geralmente, está associada ao conceito de amplo de variado, de atenção para pluralidade existente em nossa sociedade, como algo positivo e que se deve conquistar. Tratar do diverso, entretanto, apresenta uma complexidade intrínseca, que mesmo após anos de discussão, prossegue como foco de buscas constantes.

Quando nos dedicamos a pensar sobre as diferenças culturais no ensino de línguas, é notável a amplitude do conceito e a possibilidade de estudos em distintas áreas de análise. Ensinar um idioma se configura muito mais do que saber todas as regras gramaticais da recomendada Gramática Bilíngue do momento. É preparar os estudantes para que possam se expressar em contextos que podem ser diferentes de seus planos habituais; e demonstrar que no uso de uma língua estrangeira poderão integrar-se em sociedades de outros indivíduos que sentem e significam o mundo de maneiras e sentidos diferentes dos seus.

Quando abordamos pessoas de outras nacionalidades e as cumprimentamos, conforme nossas tradições culturais brasileiras, por exemplo, beijando sua bochecha ou tocando em seu braço, são atitudes que podem gerar situações totalmente desconfortáveis entre os falantes nativos que leem esses gestos como algo desrespeitoso, pois, para algumas culturas, essas ações somente são realizadas em momentos de muita intimidade. Assim, mesmo sabendo as estruturas gramaticais, o aluno também deve compreender as visões culturais do outro, para dimensionar possíveis conflitos que gerem a ruptura de uma relação que poderia ser duradoura e com muitas aprendizagens.

Considero para mim, como professora e aprendiz eterna da vida, ser necessário sensibilizar os alunos para que encontrem estratégias para lidar com essas situações, da maneira mais agradável possível, visto que, esses momentos podem gerar prazer por conhecer realidades diferentes, ou choques culturais tão grandes que elevem ao descontentamento de todos os envolvidos. É muito importante os estudantes entenderem que não é somente sobre respeitar as diferenças, mas, sim, compreender e respeitar a liberdade do outro ser quem realmente é, sem deixarmos, é claro, de termos nossas identidades brasileiras.

Segundo o escritor francês Bernard (2005, p. 77), a diversidade cultural não seria “estática, rígida e contábil”, portanto, a nossa visão sobre essas diferenças deve estar relacionada com a atualização constante que o mundo perpassa, participante de um processo vivo e dinâmico, em nossas essências enquanto seres humanos livres e culturais.


Bruna de Souza Silva
Professora de espanhol
Fundamental I (EFAI) – Colégio Ser

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