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No Ser Colunista desta semana, vamos falar sobre o uso das redes sociais! Elas fazem parte do cotidiano dos jovens, oferecendo inúmeras oportunidades para se conectar com amigos, aprender coisas novas e se expressar. As plataformas também servem como ferramentas para aprendizado e expressão criativa, possibilitando o acesso a informações, desenvolvimento de habilidades e participação em causas sociais. No entanto, o uso excessivo pode trazer algumas desvantagens que merecem atenção.
Estudos mostram que o tempo excessivo nas redes sociais pode impactar negativamente o desempenho escolar. Uma pesquisa de 2018 liderada por Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, descobriu que adolescentes que passam mais de três horas por dia em redes sociais são duas vezes mais propensos a apresentar problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que o uso de dispositivos eletrônicos à noite pode reduzir em até 90 minutos o tempo total de sono, afetando o bem-estar dos jovens.
Outro ponto preocupante é o impacto na autoestima. Um estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revelou que o uso frequente das redes sociais está associado a uma diminuição da autoestima e ao aumento dos sentimentos distorcidos, especialmente entre adolescentes que se comparam com as imagens idealizadas e filtradas que vêem online.
Os pais desempenham um papel crucial nesse cenário. É importante estar ciente dos riscos e incentivar o equilíbrio. Isso não significa proibir o uso das redes sociais, mas sim promover um uso consciente e moderado. Nesse sentido, é possível ajudar os filhos a usarem as redes sociais de forma saudável e segura de várias maneiras:
Estabelecendo limites de tempo: definir horários específicos para o uso das redes sociais pode ajudar a evitar o uso excessivo e garantir que outras atividades importantes, como estudos e sono, não sejam prejudicadas;
Mantendo o diálogo aberto: conversar regularmente sobre o que os filhos estão vendo e fazendo on-line promove um ambiente de confiança. Isso permite que os pais orientem sobre os conteúdos e comportamentos apropriados;
Ensinando sobre privacidade e segurança: explicar a importância de proteger informações pessoais e configurar corretamente as opções de privacidade pode ajudar os jovens a se protegerem de riscos on-line;
Incentivando atividades off-line: propor atividades fora do ambiente digital, como esportes, leitura ou hobbies, ajuda os jovens a equilibrar o tempo on-line com experiências no mundo real.
A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas como qualquer outra, deve ser usada com sabedoria. A combinação de orientação parental e conscientização dos jovens pode ajudar a aproveitar o melhor das redes sociais, sem cair nas armadilhas do uso excessivo.
Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser
No Ser Colunista desta semana, vamos falar sobre o uso das redes sociais! Elas fazem parte do cotidiano dos jovens, oferecendo inúmeras oportunidades para se conectar com amigos, aprender coisas novas e se expressar. As plataformas também servem como ferramentas para aprendizado e expressão criativa, possibilitando o acesso a informações, desenvolvimento de habilidades e participação em causas sociais. No entanto, o uso excessivo pode trazer algumas desvantagens que merecem atenção.
Estudos mostram que o tempo excessivo nas redes sociais pode impactar negativamente o desempenho escolar. Uma pesquisa de 2018 liderada por Jean Twenge, professora de Psicologia da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, descobriu que adolescentes que passam mais de três horas por dia em redes sociais são duas vezes mais propensos a apresentar problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Além disso, a Sociedade Brasileira de Pediatria destaca que o uso de dispositivos eletrônicos à noite pode reduzir em até 90 minutos o tempo total de sono, afetando o bem-estar dos jovens.
Outro ponto preocupante é o impacto na autoestima. Um estudo publicado na revista Computers in Human Behavior revelou que o uso frequente das redes sociais está associado a uma diminuição da autoestima e ao aumento dos sentimentos distorcidos, especialmente entre adolescentes que se comparam com as imagens idealizadas e filtradas que vêem online.
Os pais desempenham um papel crucial nesse cenário. É importante estar ciente dos riscos e incentivar o equilíbrio. Isso não significa proibir o uso das redes sociais, mas sim promover um uso consciente e moderado. Nesse sentido, é possível ajudar os filhos a usarem as redes sociais de forma saudável e segura de várias maneiras:
Estabelecendo limites de tempo: definir horários específicos para o uso das redes sociais pode ajudar a evitar o uso excessivo e garantir que outras atividades importantes, como estudos e sono, não sejam prejudicadas;
Mantendo o diálogo aberto: conversar regularmente sobre o que os filhos estão vendo e fazendo on-line promove um ambiente de confiança. Isso permite que os pais orientem sobre os conteúdos e comportamentos apropriados;
Ensinando sobre privacidade e segurança: explicar a importância de proteger informações pessoais e configurar corretamente as opções de privacidade pode ajudar os jovens a se protegerem de riscos on-line;
Incentivando atividades off-line: propor atividades fora do ambiente digital, como esportes, leitura ou hobbies, ajuda os jovens a equilibrar o tempo on-line com experiências no mundo real.
A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas como qualquer outra, deve ser usada com sabedoria. A combinação de orientação parental e conscientização dos jovens pode ajudar a aproveitar o melhor das redes sociais, sem cair nas armadilhas do uso excessivo.
Beatriz Maxwell – Redatora do Colégio Ser
