Neste Ser Indica, recomendamos o livro “Amoras”, primeira obra infantil escrita pelo cantor e compositor Emicida, publicada em 2018. A partir de uma conversa que o autor teve com a sua primeira filha, surgiu a ideia de escrever uma narrativa leve, cheia de rimas e representatividade negra, destacando figuras de resistência afro ao longo da história, como Marthin Luther King e Zumbi dos Palmares.
Após um diálogo com a sua primeira filha, Estela, de 7 anos, embaixo de uma amoreira, ele comenta sobre a beleza delas, e a pequena assimila sua identidade a partir dali. O cantor decidiu transformar a cena em música e história: uma criança negra, que colhe amoras de um pomar e começa a se enxergar tão linda quanto as frutinhas.
Assim como um trecho da própria música que inspirou o livro diz: “a doçura das frutinhas sabor acalanto fez a criança sozinha alcançar a conclusão/Papai, que bom, porque eu sou pretinha também“; Emicida deixa claro a importância dos pequenos se aceitarem exatamente do jeito que são, desde cedo.
Sem dúvida é uma ótima referência para o Dia da Consciência Negra, em que a obra reforça a importância de trabalhar a autoestima das crianças, para que elas saibam apropriar-se de sua identidade, sem que importe a sua cor de pele e dos cabelos, rompendo, assim, a ideia de que exista padrões de beleza obrigatórios na sociedade em que vivemos.
A classificação indicativa é de 3 a 6 anos.
Não deixe de conferir os outros conteúdos do nosso blog!
Até a próxima semana. 💚
Neste Ser Indica, recomendamos o livro “Amoras”, primeira obra infantil escrita pelo cantor e compositor Emicida, publicada em 2018. A partir de uma conversa que o autor teve com a sua primeira filha, surgiu a ideia de escrever uma narrativa leve, cheia de rimas e representatividade negra, destacando figuras de resistência afro ao longo da história, como Marthin Luther King e Zumbi dos Palmares.
Após um diálogo com a sua primeira filha, Estela, de 7 anos, embaixo de uma amoreira, ele comenta sobre a beleza delas, e a pequena assimila sua identidade a partir dali. O cantor decidiu transformar a cena em música e história: uma criança negra, que colhe amoras de um pomar e começa a se enxergar tão linda quanto as frutinhas.
Assim como um trecho da própria música que inspirou o livro diz: “a doçura das frutinhas sabor acalanto fez a criança sozinha alcançar a conclusão/Papai, que bom, porque eu sou pretinha também“; Emicida deixa claro a importância dos pequenos se aceitarem exatamente do jeito que são, desde cedo.
Sem dúvida é uma ótima referência para o Dia da Consciência Negra, em que a obra reforça a importância de trabalhar a autoestima das crianças, para que elas saibam apropriar-se de sua identidade, sem que importe a sua cor de pele e dos cabelos, rompendo, assim, a ideia de que exista padrões de beleza obrigatórios na sociedade em que vivemos.
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