O 20 de maio é lembrado como o Dia do Pedagogo. Profissional que aceita a difícil missão de formar pessoas intelectual e emocionalmente. Como aconteceu em várias profissões, os pedagogos precisaram se reinventar durante a pandemia e não deixaram o barco do saber afundar durante o lockdown. Entre as disciplinas clássicas e as ferramentas de alta tecnologia, estão profissionais que lutam pela educação diariamente, armados de coragem e esperança.
Os desafios da profissão continuam. A pedagoga e professora Viviane Pires atua no Colégio SER, em Taboão da Serra, na Grande SP. Pós-graduada em Neurociência, ela acredita que a principal inovação dos últimos anos foi a inclusão definitiva da tecnologia ao ambiente escolar. “De uma década para cá foram incluídas no cotidiano ferramentas que ajudam muito o trabalho do professor. Poder contar, por exemplo, com plataformas e aplicativos para manter a atenção dos alunos é essencial. A realidade virtual faz parte do cotidiano dos alunos”, avalia Viviane.
Mais do que recursos indispensáveis na pandemia, os complementos digitais à sala de aula vieram para ficar e ainda podem ganhar novos usos. “Ainda precisamos avançar na qualidade das informações frente a quantidade de dados ofertados. Uso correto das ferramentas, como a gameficação que fazemos ao ensinar matemática no primeiro ciclo do ensino fundamental é incrível”, retrata a professora.
O desafio das emoções offline
Com 30 anos de experiência em sala de aula, a pedagoga e professora de Língua Portuguesa, História e Geografia do Colégio Anglo Morumbi, Claudia Guarnieri, percebe uma contradição no perfil dos alunos. “Observo que hoje temos alunos mais ativos, dinâmicos e com um repertório grande de ideias, por serem bombardeados com informações que chegam a todo momento. Porém, percebo que são imaturos e despreparados emocionalmente”.
Os exemplos trazidos por Claudia são o retrato de muitas crianças e adolescentes. “São alunos que fazem comentários sobre a guerra na Ucrânia, mas choram ou querem ligar aos pais ao perceberem que esqueceram o lanche em casa ou perderam um agasalho”, conta a pedagoga.
Nestes casos, cabe ao profissional de educação não só orientar os alunos em sala de aula, mas também apoiar os pais na condução do amadurecimento dos estudantes. “Temos que ajudar as famílias a compreender que são situações educativas, que farão seus filhos crescerem, e que não devem se fragilizar ou tentar resolver as pequenas dores deles”, aconselha.
Não deixe de conferir os outros conteúdos do nosso Blog!
Até a próxima semana ?
O 20 de maio é lembrado como o Dia do Pedagogo. Profissional que aceita a difícil missão de formar pessoas intelectual e emocionalmente. Como aconteceu em várias profissões, os pedagogos precisaram se reinventar durante a pandemia e não deixaram o barco do saber afundar durante o lockdown. Entre as disciplinas clássicas e as ferramentas de alta tecnologia, estão profissionais que lutam pela educação diariamente, armados de coragem e esperança.
Os desafios da profissão continuam. A pedagoga e professora Viviane Pires atua no Colégio SER, em Taboão da Serra, na Grande SP. Pós-graduada em Neurociência, ela acredita que a principal inovação dos últimos anos foi a inclusão definitiva da tecnologia ao ambiente escolar. “De uma década para cá foram incluídas no cotidiano ferramentas que ajudam muito o trabalho do professor. Poder contar, por exemplo, com plataformas e aplicativos para manter a atenção dos alunos é essencial. A realidade virtual faz parte do cotidiano dos alunos”, avalia Viviane.
Mais do que recursos indispensáveis na pandemia, os complementos digitais à sala de aula vieram para ficar e ainda podem ganhar novos usos. “Ainda precisamos avançar na qualidade das informações frente a quantidade de dados ofertados. Uso correto das ferramentas, como a gameficação que fazemos ao ensinar matemática no primeiro ciclo do ensino fundamental é incrível”, retrata a professora.
O desafio das emoções offline
Com 30 anos de experiência em sala de aula, a pedagoga e professora de Língua Portuguesa, História e Geografia do Colégio Anglo Morumbi, Claudia Guarnieri, percebe uma contradição no perfil dos alunos. “Observo que hoje temos alunos mais ativos, dinâmicos e com um repertório grande de ideias, por serem bombardeados com informações que chegam a todo momento. Porém, percebo que são imaturos e despreparados emocionalmente”.
Os exemplos trazidos por Claudia são o retrato de muitas crianças e adolescentes. “São alunos que fazem comentários sobre a guerra na Ucrânia, mas choram ou querem ligar aos pais ao perceberem que esqueceram o lanche em casa ou perderam um agasalho”, conta a pedagoga.
Nestes casos, cabe ao profissional de educação não só orientar os alunos em sala de aula, mas também apoiar os pais na condução do amadurecimento dos estudantes. “Temos que ajudar as famílias a compreender que são situações educativas, que farão seus filhos crescerem, e que não devem se fragilizar ou tentar resolver as pequenas dores deles”, aconselha.
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